Historia do Paraná


As terras do Paraná eram já ocupadas, por índios, antes mesmo da colonização do Brasil. No seculo XVI as terras que hoje são do paraná pertenciam a Capitania de São Vicente, e a todo momento europeus visitavam essa área em busca de madeira de lei. Apenas no ano de 1660 é que foi iniciada a colonização com a fundação da vila de Paranaguá, por colonos espanhóis, pois havia uma grande necessidade de povoar novas terras para a agricultura. Com a descoberta de ouro em Minas Gerais o ouro que tinha em Paranaguá foi perdendo o interesse, e o  Paraná foi então menos explorado e então as terras eram usados pelos grandes proprietários como lugar para criar gado que eram enviados para suprir as necessidades de Minas Gerais.

No ano de 1853 a província de São paulo foi desmembrada e então tinha-se depois o Paraná (a palavra paraná significa em guarani: rio caudaloso). Com a imigração europeia foram trazidos para a região alemães, poloneses  e italianos. Os principais produtos de exportação do estado era café e madeira, no final do século XIX a erva-mate dominou totalmente a economia.

O principal conflito que ocorreu no estado foi a Guerra do Contestado que ocorreu na divisa entre Paraná e Santa Catarina.

Com a revolução de 1930, os partidários da revolução tomaram o poder e instalaram no Paraná um estado provisório, e então em 1935 Manuel Ribas eleito foi o encarregado pela instalação do Estado Novo. O Paraná logo foi tendo todas as suas terras com um dono, já que os fazendeiros ou outras pessoas compravam as terras, ou simplesmente pegavam as terras dizendo que não tinham dono, assim teve vários conflitos e disputas por terras que não teve nenhum resultado satisfatório.

Entre 1970 e 1980 a soja passou a ocupar mais espaço do que antes na economia paranaense, a instalação de fabricas e o funcionamento da refinaria Presidente Getúlio Vargas, no final de 1980 a produção de soja já superava a marca de produção norte-americana, enquanto que a de trigo era a maior produção nacional, um marco importante foi a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu.

Apesar da facilidade em atrair investimentos ( pois o Paraná fica em posição favorável com o  Mercosul) no final do ano de 1997 o estado tinha um deficit de mais de 1 milhão e as obras publicas foram paralisadas e o governo não conseguia cumprir seus compromissos, as possíveis razões para a crise era a baixa arrecadação de impostos, o aumento dos juros e o aumento do salário do funcionalismo publico.

Em 2000 o atual governador, Jaime Lerner privatiza o Banco do Estado do Paraná (Banestado), e tinha a intenção de privatizar também a Companhia Elétrica do Paraná (Copel) mas foi rejeitado Assembleia Legislativa do Paraná devido a forte rejeição popular, e entregou o controle da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) para o grupo acionista majoritário Dominó, pois ele também tinha a intenção de privatiza-la, e criou diversas leis na intenção de privatizar o serviço publico.
 

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Edson