José de Alencar

Cursou advocacia, porem pouco tempo depois decidiu virar um político, jornalista e escritor e foi  como escritor que ele consegui alcançar o maior destaque, e é considerado como o maior romancista no Romantismo brasileiro, Alencar cria então uma literatura nacionalista, usando palavras e expressões que são bastante típicas do Brasil.
A sua obra tem uma preocupação constante em procurar a identidade nacional.

A obra de Alencar permanece em um padrão bastante típico daquela época, o romance de folhetim, que retratava a alta sociedade fluminense do Segundo reinado, que continham tramas envolvendo amor, segredos e suspense. Entretanto embora parecesse romance que não tinham nenhuma utilidade, por trás ele criticava à ambição e à desigualdade social muito presente naquela época.

Em sua fase indianista, ele usa livros com a intenção de buscar e levar as tradições do índio para a ficção, através de relatos de mitos, lendas, festas e costumes, que por muitas vezes ele mesmo tinha visto. Entretanto o índio é visto de modo idealizado, e representa, em um nível simbólico, a origem do povo brasileiro. Nesse sentido, os textos trazem  imagens do homem branco (europeu) como alguém corrompido pelo mundo civilizado onde vive e apresenta o índio com ares de "bom selvagem", destacando seu caráter bom, valente e puro. Seus romances indianistas são: O Guarani (1857), Iracema (1865) e Ubirajara (1874).

Escreveu também outros tipos de histórias, onde ele busca no passado para escrever romances históricos, propondo uma nova interpretação dos fatos marcantes da nossa colonização, como por exemplo a busca pelo ouro e as lutas de expansão territorial. Mesmo assim usando em diversos momento um nacionalismo um pouco exaltado e o orgulho pela construção da pátria. Obras históricas: As Minas de prata (1865), Alfarrábios (1873), A guerra dos mascates (1873).

Já os romances regionalistas mostram o interesse do autor pelas regiões mais afastadas do Brasil. Juntando então os hábitos da vida no campo e a cultura popular à beleza natural e exótica das terras brasileiras. Ao contrário dos romances urbanos onde as mulheres eram exaltadas, nesses regionalistas quem era exaltado eram os homens, pois eles enfrentavam desafios que eram proporcionados pelo trabalho e as mulheres ficavam com papéis secundários. Seus romances regionalistas são: O gaúcho (1870), O tronco do Ipê (1871), Til (1872), O sertanejo (1876). Com eles o autor deu um foco, aos pampas, o interior paulista e o sertão nordestino, mostrando como era grande a nossa diversidade regional.

Deixou a política e muito doente foi para a Europa para se tratar de uma tuberculose que o acompanhava desde a sua juventude mas não obteve resultados e acabou retornado para o Brasil onde morreu pouco depois aos 48 anos de idade.










Aqui abaixo tem um vídeo que fiz para apresentar o livro Iracema e falar um pouco mais sobre José de Alencar


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Edson