A Semana de Arte Moderna

Também conhecida como Semana de 22, aconteceu em São Paulo no ano de 1922, nos dias 13 a 17 de fevereiro, no Teatro Municipal da cidade. Em cada dia da semana apresentaram um aspecto cultural: pintura e escultura, poesia,  literatura e música.
Esse evento marca o início do modernismo no Brasil e tornou-se referência cultural do século XX.
A Semana de Arte Moderna é uma grande mudança na linguagem, na vontade de fazer experiencias, na liberdade de criação e rompendo com o passado. O evento ganhou um destaque na época por apresentar novas ideias e conceitos, como por exemplo a poesia sendo declamada (porque antes ela só era escrita), as artes plásticas sendo exibidas em telas e esculturas com desenhos modernos.
Participaram da Semana do modernismo brasileiro:

Mário de Andrade;
Oswald de Andrade;

Víctor Brecheret;

Plínio Salgado, Anita Malfatti;

Menotti Del Pichia;

Guilherme de Almeida;

Sérgio Milliet;

Heitor Villa-Lobos;

Tácito de Almeida;

Di Cavalcanti;

e outros.
Contexto

A Semana de Arte Moderna se encaixa no contexto da República Velha (1889-1930), onde havia muito controle pelas oligarquias cafeeiras e pela política do café com leite (1898-1930). O capitalismo crescia no Brasil, consolidando a república e a elite paulista que era sofria influência dos padrões europeus.
A Semana de Arte moderna aconteceu em uma época cheia de turbulências políticas, sociais, econômicas e culturais. Quando as novas vanguardas estéticas surgem e o mundo se espanta com as novas linguagens que não tem nenhuma regras, isso na época era muito diferente mesmo, pois eles estavam acostumados com os modelos e padrões das escolas anteriores principalmente do Parnasianismo. Como foi alvo de muitas críticas e apenas poucas pessoas se importaram com a Semana, então ela não conseguiu muito sucesso na época.