Segunda geração (1930-1945)


A segunda fase (ou geração)  teve mutas obras na produção tanto de poesia quanto de prosa. O temas ficam mais variados e mostram uma preocupação com o homem no mundo.

A Segunda Geração não seguiu completamente a Primeira Geração, alguns poetas incorporaram algumas características, como por exemplo a liberdade temática e o verso livre. Portanto, ela não enfrentou tantos problemas quanto a de 22, pois já encontra  uma linguagem poética modernista estruturada e eles apenas continuaram a tarefa.
A prosa ficava com área de atuação maior incluindo preocupações políticas, sociais, econômicas, humanas e também espiritual assumindo então uma postura mais séria em relação ao mundo. Teve como característica a aproximação do autor com o povo, buscando o homem brasileiro em diversas regiões, dando assim muita enfase no regionalismo.
 A Bagaceira, de José Américo de Almeida, foi o primeiro romance nordestino. Rachel de Queiroz, Jorge Amado, José Lins do Rego, Érico Veríssimo, Graciliano Ramos, Orígenes Lessa e outros foram responsáveis por criar um estilo completamente moderno, sem ficar preso a linguagem tradicional,  podendo assim utilizar em seus textos a linguagem regional e também as gírias locais.

A consciência crítica também estava presente, os escritores da segunda geração colocavam em suas obras questões bastante graves como por exemplo, a desigualdade social, como era cruel a vida dos retirantes, o que ainda restava da escravidão, o coronelismo e a posse das terras , ou seja problemas relacionados com as áreas que eles retratavam.

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Edson